Minha história, crua e real

1o capitulo da Jornada da perda de custódia, escrita por ~Adina Jacobs

Este não é meu fim de semana para ter as crianças comigo. Sou mãe solteira divorciada há mais de 3 anos, um daqueles anos sem a custódia total dos meus filhos. Eu estava sentada tomando café com meu Marido Celestial, ou apenas meu Marido, perguntando a Ele: “Por onde eu começo” e “Como posso ajudar as mulheres que estão passando por batalhas pela custódia e estão enfrentando a perda da custódia de seus filhos?” E Ele me disse para começar do início e contar minha história, crua e real. Então deixe-me obedecer e começar minha história….

Tudo começou há quase dois anos. Meus filhos foram visitar o pai, Kevin, e a OM (outra mulher) no fim de semana, como sempre faziam. Nessa fase, Kevin e a OM moravam juntos com seus dois filhos. A filha dela é um pouco mais velha que minha filha e o filho dela está entre minha filha e meu filho.

Como nos outros domingos, Kevin trouxe as crianças de volta naquela tarde. Normalmente ele entrava, ficava um pouco e tomava café antes de sair. Mas naquele dia específico ele entrou, não queria beber nada e apenas disse que precisávamos conversar. Eu simplesmente sabia que algo ruim estava para acontecer porque vi o “muro do ódio” erguido novamente e que não existia há muito tempo. E então ele começou a falar; Não consigo nem me lembrar de tudo o que ele disse porque acho que entrei em choque... acho que perdi a consciência (ainda em pé). Só me lembro de ouvir que ele não tinha mais condições de pagar tudo o que ofereceu no acordo de divórcio e que seria melhor que os filhos fossem e ficassem com eles... Não tenho condições de cuidar dos filhos e que deveria ir morar com meu irmão a 100km de distância...e que os filhos QUERIAM ir e ficar com eles que os amam e estão mais felizes por lá..

Mas antes de continuar, deixe-me falar primeiro sobre o divórcio e o acordo de custódia original. Kevin pediu o divórcio e eu tive que ir buscar os documentos no escritório de um advogado na minha cidade. Rapidamente examinei os documentos e vi que era a configuração normal da custódia; as crianças ficariam comigo, e ele as receberia todo segundo fim de semana, e as férias escolares seriam divididas entre nós com os preparativos normais de aniversário e Natal. Depois havia uma lista de coisas que ele se ofereceu para pagar. Eu não tinha advogado e nunca discutimos questões de custódia ou qualquer outra coisa; tudo o que estava no documento do divórcio foi o que ele ofereceu. Assinei e Kevin veio buscar os documentos e pronto, sem discussão sobre custódia, exigências ou qualquer coisa. Embora ele tenha se oferecido para pagar muitas coisas, eu sabia que não era suficiente fornecer ou pagar por tudo, mas meu Marido providenciou de forma milagrosa. Não, não vivíamos no luxo, mas tínhamos o que precisávamos.

Uma coisa de que me lembro claramente durante o divórcio foi que Kevin prometeu que nunca tiraria os filhos de mim, que sou uma boa mãe e que não havia razão para separa-los de mim. Nem me lembro por que ele disse isso, mas é algo que ficou na minha memória, e acho que foi por isso que fiquei tão chocada quando ele veio falar comigo naquela tarde de domingo.

Durante a separação e depois do divórcio, nunca mantive Kevin longe dos filhos. Embora ele ainda ficasse na mesma cidade que nós, ele sempre parava aqui depois do trabalho, tomava café e comia alguma coisa se sobrasse comida, eu sabia que ele estava aqui pelas crianças e tentava ficar fora do caminho delas, mas às vezes eu estava não tenho tanta certeza porque ele me seguia por toda parte conversando um pouco, mas isso não vem ao caso, ele sempre soube que era bem-vindo para visitar as crianças ou levá-las para um fim de semana extra, o que estava previsto no acordo não foi o que eu segui. Eu sabia que meus filhos sentiam falta do pai e, para o bem deles, fui muito tolerante com Kevin vendo seus filhos. Eu não queria tornar as coisas mais difíceis para as crianças do que já eram. Vê-los chorando à noite ou pulando quando ouviam  o portão para ver se era o pai deles partia meu coração em um milhão de pedaços.

Pouco antes do divórcio, já encontrei o RMI, li o livro Restaure Seu Casamento, fiz os Cursos 1 e 2 e estava ocupada com um C3 (cordão de três), e foi aí que encontrei o curso Enfrentando o Divórcio. Eu acho que, como todas as outras senhoras que vêm para este ministério desesperadas e quebradas, eu não queria pensar em divórcio, mas mesmo que Kevin tenha visto mudanças em mim, isso logo se tornou minha realidade porque ele disse que era “um pouco tarde demais." E, portanto, comecei a ler o livro Enfrentando o Divórcio, e o que li me impressionou e tocou meu coração. Ajudou-me a enfrentar o divórcio e superá-lo com meu Poderoso Conselheiro, que lutou por mim e me deu forças para passar por isso sem lutar.

Mas voltemos àquela tarde de domingo.

Continua…

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Curso Enfrentando o Divórcio